segunda-feira, 15 de março de 2010

Crueldade com os animais.

Imagens quais nos partem o coração.
Mercado de Peles na China - BOICOTA À CHINA JÁ!
Dê uma olhada dentro do comércio de peles chinês.

Quando investigadores foram disfarçados nas fazendas de pele chinesas, viram muitos animais ainda vivos lutando desesperadamente pela vida em vão. Os trabalhadores destas fazendas começam a cortar a pele da perna dos animais, eles se contorcem de dores horríveis.
Quando a pele é finalmente arrancada sobre as cabeças dos animais, seus corpos nus e sangrentos são jogados em uma pilha daqueles que vieram antes deles. Alguns ainda estão vivos, respirando em suspiros agonizantes e morrem lentamente. Alguns dos corações dos animais ainda ficam batendo cerca de cinco a 10 minutos depois de serem esfolados. Um investigador gravou um guaxinim esfolado na pilha de cadáveres que tinham força suficiente para levantar a cabeça sangrenta e olhar para a câmera de puro sofrimento.

Antes de serem esfolados vivos, os animais são retirados das suas jaulas e atirados ao chão; causando ossos partidos e convulsões e com hastes de metal batem neles, mas a morte nem sempre é imediata. Animais, impotentes, dentre as maiores crueldades inimagináveis.

Investigadores da Swiss Animal Protection / EAST International visitaram fazendas de peles na Província de Hebei, na China, e rapidamente se tornou claro o porquê os visitantes são proibidos de entrarem. Não existem regulamentos que regem as fazendas de peles na China, os agricultores podem procriar animais para o abate no entanto está longe o bom senso. Os investigadores descobriram horrores além de suas piores imaginações e concluíram, "as condições nas fazendas de peles chinesas fazem uma paródia das mais elementares normas de bem-estar animal. Em suas vidas e suas mortes indizível, estes animais têm sido maltratados".


Nessas fazendas, as raposas, chinchilas, guaxinins e outros animais passam suas vidas inteiras confinado a pequenas jaulas sujas, andando em círculos ou para os lados constantemente devido ao stress e tédio. Jaulas expostas à condução a chuva, sol noites geladas e, e também com até quatro animais por jaula. As condições são de extremas exclusões e confinamentos. Especialmente preocupante para animais solitários como as doninhas. Quais não têm onde como se esconder durante o parto, muitas vezes, matar seus bebês após a entrega de ninhadas.

A globalização do comércio de peles tornou impossível de saber de onde vêm os produtos de peles. A China fornece mais da metade das peças de vestuário de peles quais acabam sendo importados para venda nos Estados Unidos. Mesmo sem rotularem uma roupa de peles dizem que ela foi feita em um País europeu, os animais foram provavelmente criados e abatidos em outro lugar, possivelmente em uma fazenda de peles chinesa não regulamentada.

A única maneira de evitar a crueldade inimaginável, é nunca comprar quaisquer tipos de peles.

PS: Por favor se você não for forte o bastante, aconselho não assistir tal carnificina.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Eles vêem espíritos!

Para a ciência, ver e ouvir fantasmas não tem nada de sobrenatural: tudo é criado pelo cérebro. Agora os cientistas tentam explicar por que tanta gente, em diferentes épocas e civilizações, afirma ver espíritos
por Texto Aryane Cararo
No rádio tocava Oceano, de Djavan. Maurício ia de São Paulo a Santos e acabava de entrar no primeiro túnel da Rodovia dos Imigrantes. Foi quando sentiu um calafrio e ouviu:
– Ai, gosto tanto dessa música.
– Tia, o que a senhora está fazendo aqui? Disse Maurício, reconhecendo a voz.
– Ué, estou indo para a praia, responde a tia, com naturalidade.
– Mas a senhora não pode. A senhora está morta faz uma semana.
Dona Rosa, a tia de Maurício que apareceu no carro de repente, reclamava de que estava perdida e ninguém tinha ido buscá-la. “Só vi o Zé [o irmão dela], mas parecia que ele estava de fogo”, disse. Sem saber o que fazer, o sobrinho sugeriu que ela aguardasse pa ra seguir seu caminho. Antes de sumir do veículo, a mulher agradeceu a coroa de flores e só não deixou mais perplexo o administrador e engenheiro eletricista Maurício Casagrande porque essa não era a primeira vez que algo parecido acontecia. As primeiras manifestações estranhas apareceram na infância, mas foi depois dos 27 anos que ele passou a protagonizar cenas de horror: acordava durante a noite e via figuras cadavéricas no quarto, ouvia vozes e começou a adivinhar data e hora da morte de pessoas próximas. Entre o susto e o incômodo, buscou ajuda médica com psicólogos, psiquiatras, neurologistas. Nunca encontrou nada errado.

Para a ciência, espíritos não existem. Nossa personalidade, nossa inteligência, nosso caráter, tudo é determinado pelas conexões cerebrais. Quando morremos, as células têm o mesmo fim, sem deixar possibilidade para alma ou fantasmas aflorarem. Mas os próprios cientistas reconhecem que relatos de experiências sobrenaturais e de contato com os mortos, como o do engenheiro Maurício, estão presentes em diversas civilizações e são quase tão antigos quanto a escrita. A possessão por deuses e demônios aparece desde 2000 a.C. O Tratado do Diagnóstico Médico e do Prognóstico, um conjunto de 40 pedras babilônicas dedicadas à medicina, descreve as alucinações auditivas e as ausências súbitas com um caráter sobrenatural. Hieróglifos também revelam que os egípcios acreditavam que mortos ou demônios entravam no corpo dos vivos e provocavam tais sintomas. O caráter sagrado também esteve presente na Grécia antiga, onde alucinações eram chamadas de “doença sagrada” ou “doença da Lua”. Com o advento do cristianismo, os inúmeros deuses deixaram de ser a causa para esses fenômenos. Surgiram as explicações naturais, como a de que a Lua provocava o aquecimento da Terra e isso faria o cérebro derreter, gerando as crises. Na Idade Média, quem tinha alucinações era considerado herege. Joana D’Arc, queimada em 1431 quanto tinha 29 anos, começou a ouvir vozes e perceber luzes estranhas ainda adolescente. Hoje, os espíritos inspiram todo um gênero de cinema – os filmes de terror –, sem falar em contos da literatura universal, novelas e conversas em família. Com tantas histórias distantes, porém parecidas, é muito fácil acreditar que há algo além ao nosso redor.

Apesar de tantos relatos semelhantes, só nos últimos 20 anos é que o assunto saiu dos filmes de terror e voltou a ocupar as páginas de estudos científicos sérios. As pesquisas focam desde o perfil dos chamados médiuns a análises neurológicas que relacionam alucinações a epilepsia e ao fenômeno do déjà vu. Ainda não existe uma explicação definitiva do fenômeno da mediunidade, mas há conclusões suficientes para destruir vários mitos sobre o tema.

Quem vê gente morta?
Primeiro mito: o de que pessoas que afirmam ver espíritos são malucas. Em boa parte dos casos, quem vive esse fenômeno são profissionais com ensino superior, pais e mães de famílias de classe média e alta, que mantêm a experiência em segredo e recorrem a dezenas de médicos para saber o que está acontecendo. Em 2005, o psiquiatra Alexander Moreira de Almeida, professor da Universidade Federal de Juiz de Fora e membro do Núcleo de Estudos de Problemas Espirituais e Religiosos (Neper) da USP, aplicou testes psicológicos em 115 médiuns da capital paulista. A maioria deles era formada por pessoas que afirmavam incorporar espíritos, falar coisas que estão sendo ditas por mortos, ter visões e ouvir vozes.

Almeida descobriu que pessoas bem instruídas e ocupadas formavam sua amostra: 46,5% tinham escolaridade superior e apenas 2,7% estavam desempregados. “Esses dados mostram que não são pessoas desajustadas socialmente”, diz. A maior revelação veio dos resultados do SQR (Self-Report Psychiatric Screening Questionnaire), um questionário aplicado para detectar transtornos mentais. Quanto mais respostas positivas, mais alta é a probabilidade de a pessoa ter um transtorno. “Em menos de 8% delas o resultado deu positivo, o que é muito pouco. Na população brasileira, esse índice fica entre 15% e 25%.” Outra surpresa veio com o teste de Escala de Adequação Social. O psiquiatra verificou que os médiuns que relatavam incorporar Espíritos com uma freqüência maior eram os mais ajustados socialmente e também aqueles que menos tinham sintomas de transtornos psiquiátricos.

A notícia é um alívio para quem sofre a pressão de viver experiências mediúnicas e se pergunta o tempo todo onde está o limite entre a loucura e a sanidade. “Sou um cara cético. Até hoje me pergunto se o que vejo não é criação da minha cabeça”, diz Maurício Casagrande. “Quando as imagens ficaram mais frequentes, achei que estava ficando esquizofrênico e fui procurar ajuda na medicina.” Maurício chegou a dormir duas noites no Hospital São Paulo, vigiado por equipamentos de mapeamento cerebral, e a tomar ansiolíticos, que não o impediram de continuar acordando com presenças fantasmagóricas. Apesar das inúmeras tentativas, não se descobriu nenhum transtorno mental. “Até que um dia um médico falou para eu procurar um lado mais Espiritual. Veja só: um médico falando isso!”, diz ele.

As consultas médicas também fizeram parte da adolescência de Regina Braga, hoje com 52 anos. Aos 15, ela começou a acordar rodeada de estranhos. “Eram figuras grotescas. Eu via pessoas com os olhos esbugalhados em cima de mim. Comecei a entrar em parafuso”, diz. Os pais passaram a levá-la a médicos, que receitavam calmantes. “O tranqüilizante era uma porta de acesso maior. Eu relaxava, ficava indefesa e os ataques à noite eram mais ferozes.” Aos 17 anos, Regina entrou em uma espécie de coma. “Os médicos fizeram de tudo para que eu despertasse, mas eu não tinha nenhuma reação.” Ao sair do que chama de “transe”, foi transferida para a clínica de um médico espírita, que soube tratá-la (leia ao lado boxe sobre a doutrina). “Se fosse outro médico, acho que me mandaria para um hospício.”

O medo de ter problemas mentais impede muitas pessoas de falarem abertamente sobre o assunto. “A literatura médica diz que de 15% a 30% da população tem algum tipo de vivência sobrenatural. Essas pessoas não contam para ninguém por medo de acharem que estão loucas”, afirma o psiquiatra Almeida. O engenheiro Maurício é um exemplo de quem evita propagandear. “Se tem uma coisa que não suporto são os ‘esochatos’, aquele bando de esotéricos que ficam tentando convencer a pessoa a seguir alguma idéia. Tenho medo de rótulos, por isso prefiro não comentar”, diz.

Os médiuns na história
De fato, os cientistas que começaram a estudar esses fenômenos foram os que tratavam doenças mentais. Em 1889, o psiquiatra francês Pierre Janet foi o primeiro a propor a existência de uma segunda consciência. Para ele, quando a personalidade perdia a coesão (o fluxo normal de idéias e pensamentos), uma corrente secundária de idéias, vontades e imagens se sobrepunha à consciência, gerando automatismos motores e sensoriais – responsáveis pelos chamados fenômenos paranormais. O contemporâneo William James, psicólogo americano, defendeu a tese de que a possessão mediúnica era uma forma de personalidade alternativa em pessoas que não tinham problemas mentais: uma espécie de dupla personalidade. Ele não descartou que um espírito desencadeasse essa segunda identidade. Já o professor de cultura clássica Frederic Myers dedicou-se a estudar o inconsciente. Ele defendeu que existia na mente uma consciência subliminar, que raramente emergia – quando isso acontecia, o resultado era a manifestação mediúnica. Até mesmo Sigmund Freud deu palpites sobre a mediunidade. Para ele, os estados de possessão correspondiam às nossas neuroses: os demônios seriam os desejos considerados maus que foram reprimidos. “Aos nossos olhos, os demônios são desejos maus e repreensíveis, derivados de impulsos instintivos que foram repudiados e reprimidos”, afirmou ele no livro Uma Neurose Demoníaca do Século 17, de 1923.

A neurologia também tentou cercar o mistério. O inglês John Hughlings Jackson sugeriu que as crises não passavam de uma descarga ocasional, excessiva e inadequada do tecido nervoso sobre os músculos, assim como a epilepsia. Na década de 1950, os médicos Wilder Penfield e Theo dore Brown Rasmussen, do Instituto Neurológico de Montreal, no Canadá, fizeram cirurgias em pacientes com epilepsia acordados. Graças a elas, o mundo descobriu muito sobre o cérebro. Quando os médicos estimulavam uma área do cérebro, o paciente mexia a mão; em outra, o pé. Ao estimularem áreas relacionadas à gustação, o paciente sentia um gosto na boca. Também ouvia sons sem sentido, via bolas e estrelas. “Foi assim que mapearam o cérebro humano”, afirma Elza Yacubian, neurologista especializada em epilepsia da Universidade Federal de São Paulo.

A busca por explicações para os fenômenos tidos como paranormais rendeu também descobertas de instrumentos da neurologia usados até hoje, como o eletroencefalograma, que registra a atividade elétrica do cérebro por meio de eletrodos colocados na cabeça do paciente. O a pa relho foi criado pelo psiquiatra alemão Hans Berger, fascinado pelos poderes da mente desde a década de 1890, quando foi soldado do Exército alemão. Durante um exercício militar, Berger sofreu um acidente de cavalo. Logo depois, seu pai, sem saber o que havia acontecido, enviou-lhe um telegrama para saber como o filho estava – a irmã de Berger tinha dito ao pai que sabia que ele havia sofrido um acidente. O psiquiatra ficou fascinado pela adivinhação da irmã: passou a acreditar em paranormalidade e decidiu estudá-la. “Ao criar o eletroencefalograma, em 1929, ele esperava que o aparelho desse respostas a experiências que julgava fora do comum”, diz Elza. “Uma de suas maiores decepções foi constatar que o eletroencefalograma é normal em pacientes que têm problemas psiquiátricos e nas pessoas que relatam experiências sobrenaturais.”

O que diz a ciência
Depois da criação do eletroencefalograma, apareceram a ressonância magnética, a tomografia computadorizada e a ressonância funcional. Com elas, já se conseguiu mapear no cérebro até as áreas que despertam as emoções e controlam funções específicas do corpo, como enxergar em profundidade ou reconhecer faces. Mas esses equipamentos não são suficientes para detectar a química envolvida na troca de impulsos elétricos e as alterações celulares de quem afirma ver espíritos. Para os cientistas, é por causa dessa falta de recursos mais precisos que os exames feitos pelo engenheiro Maurício não apontam anormalidades. “Quando o bebê está sendo formado, bilhões de células embrionárias migram para formar 6 camadas do córtex”, afirma a neurologista Elza. “Nem a melhor ressonância magnética consegue detectar falhas nesse nível.”

Mesmo assim, no mundo das hipóteses médicas, os relatos de retorno dos mortos à Terra não passam de ficção criada pela máquina chamada cérebro. Desde os primeiros estudos, a epilepsia virou explicação para manifestações de mediunidade, idéia que é seguida até hoje. Ataques epilépticos são os pontos máximos da hiperexcitabilidade do cérebro, que responde mandando ao corpo reflexos não só motores. Epilépticos sofrem também reações olfativas – como sentir cheiros estranhos repentinamente – visuais e sonoras, como ter alucinações. Isso mesmo, alucinações, muito parecidas com as de quem afirma ver espíritos. “Uma excitabilidade diferente poderia ser a explicação para fenômenos não patológicos de visões e audições”, afirma Elza Yacubian. Há tipos de epilepsia que são muito relacionados a relatos sobrenaturais. A epilepsia do lobo temporal do cérebro, por exemplo, provoca alucinações e induz à religiosidade. Essa parte do cérebro é tida como a responsável pela religiosidade: pessoas com lesões nela costumam desenvolver uma religiosidade extrema. Acredita-se, por exemplo, que o fanatismo religioso do pintor Vincent Van Gogh tenha vindo da epilepsia no lobo temporal.

Para o Inter-Psi, um grupo de pesquisadores da PUC-SP que se dedica a encontrar explicações lógicas e científicas para fenômenos sobrenaturais, a epilepsia é só uma das possíveis soluções do mistério. Além dela, outros estados alterados da mente se relacionam a alucinações. “Freqüências sonoras, campos magnéticos e estados de transe podem provocar efeitos sensoriais”, afirma o psicólogo Welling ton Zangari, pesquisador do Laboratório de Psicologia Social da Religião na USP e membro do InterPsi.

Zangari cita o caso que aconteceu num escritório de engenharia da Inglaterra na década de 1980. Vários funcionários afirmavam ver fantasmas em uma das salas, que em pouco tempo ficou conhecida como mal-assombrada. Foi um engenheiro do próprio escritório, chamado Vic Tandy, que desfez o mito: as aparições eram, na verdade, uma reação do globo ocular, que vibrava influenciado pela freqüência de infra-som de um ventilador, borrando a visão de quem entrava ali.

Sabe-se, também, que alucinações são comuns em pessoas com estados graves de fome ou em quem fica 3 dias sem dormir. “Nessas situações, os neurônios funcionam de forma anormal, criando uma realidade paralela”, afirma a neurologista Kátia Lin, da Unifesp. “Não significa que a pessoa esteja louca ou doente”.

Se o cérebro é a chave para as alucinações, os cientistas se dedicam agora a saber quais circuitos movem essa engrenagem. Em setembro passado, o médico Olaf Blanke, da Escola Politécnica de Lausanne, na Suíça, criou em laboratório aquela sensação desagradável de ter uma presença parada às costas. A cobaia foi uma mulher de 22 anos, com epilepsia, que se submetia a uma cirurgia para retirar a lesão que provocava as crises.

A equipe de Blanke aplicou estímulos elétricos em pontos do lado esquerdo do cérebro. A reação foi sinistra: a mulher sentiu que alguém estava atrás dela. Empolgados, os médicos estimularam ainda mais a área e a paciente foi capaz de descrever o ser invisível como uma pessoa jovem. Os pesquisadores, então, pediram que ela tentasse abraçar os joelhos. Ao se abaixar, a mulher podia jurar que a presença que sentia tinha segurado seus braços.

A área estimulada está relacionada à noção corporal – sem ela fica impossível, por exemplo, mexer os braços na hora de trocar de roupa, por mais que o braço esteja perfeito. Para o médico Olaf Blanke, estímulos nesse ponto podem explicar não só a presença fantasma, como também os relatos sobre viagens feitas fora do corpo. A tese é reforçada por uma experiência similar realizada em 2002. Ao tentar identificar a área de lesão de uma inglesa de 43 anos, com epilepsia havia 11, Blanke estimulou o giro angular, uma área que fica na parte posterior do lobo temporal, e se surpreendeu com o resultado: a mulher sentiu como se tivesse saído do corpo e levitado 2 metros acima da mesa de cirurgia. “O giro angular é importante para processos cerebrais associados à experiência extracorpórea”, afirmou Blanke na revista Nature.

Tentar reproduzir fenômenos espirituais em laboratório não é novidade. Desde a década de 1980, o neurologista canadense Michael Persinger faz testes com ondas eletromagnéticas em pessoas normais. A experiência consiste em colocar capacetes, que geram uma espécie de campo magnético, em voluntários vendados, dentro de uma sala escura e com isolamento acústico. À medida que o pesquisador estimula o lobo temporal, os voluntários têm sensações de fazer inveja a qualquer usuário de alucinógenos: olhos que se mexem e viram luzes roxas, visões de incêndios, demônios, deslocamento do corpo e cenas da infância como se acontecessem no presente. Ou seja: para a neurologia, ver espíritos é resultado de uma disfunção cerebral ainda não diagnosticada. Os sintomas são parecidos com os de doenças como epilepsia, esquizofrenia(que provoca alucinações auditivas e delírios de perseguição), tumores cerebrais(que podem causar alucinações)e transtorno de identidade dissociativa, quando o doente tem dupla identidade, ouve vozes e muda sua caligrafia. Mas a causa seria bem diferente da dessas doenças e estaria relacionada a erros de sinapse do cérebro. “Se há áreas do cérebro capazes de fazer contatos por telepatia, a ciência simplesmente não tem como refutar ou comprovar”, diz a neurologista Kátia Lin. Talvez nem mesmo o cérebro abrigue todas as explicações. “Há uma tendência hoje de reduzir tudo a causas cerebrais”, diz o psicólogo Wellington Zangari, do InterPsi. “Mas não dá para entender tudo sem um olhar antropológico, cultural e psicológico.”

Mais longe ainda está a explicação para fenômenos como previsões do futuro, o meio como os médiuns costumam saber da morte de parentes. Como alguém pode ser capaz de atravessar o tempo? Será só uma coincidência? Também há o problema dos relatos de luzes que acendem sozinhas à noite, gavetas, portas que aparecem inexplicavelmente abertas. Enquanto uma explicação definitiva não aparece, quem acredita ver espíritos prefere tentar levar a vida normalmente, como a advogada Margareth Pummer. “O assunto é tão sério que não faço propaganda. Evito conversar sobre isso e assim vou vivendo”, diz:
"Foi feliz o cara que fez O Sexto Sentido. Eu tinha experiências similares às do filme. Aos 27 anos, aconteceu um episódio horroroso. Estava em Ubatuba e tive uma visão: Gente ensanguentada, faltando um pedaço da cabeça, aquele branco cadavérico. me acostumei a acordar gritando, sentindo que alguém me cutucava. o ponto culminante foi Antes de eu casar. procurava apartamento na vila mascote, em São Paulo, e nada dava certo.

Uma noite veio aquele monte de visões insuportáveis no meu quarto e alguém falou: ‘Você não vai conseguir morar nesse bairro, porque ele foi uma fazenda, houve disputas em família e mataram gente ali’. fiquei assustado e decidi morar em outro lugar. Há 5 anos, uma prima distante teve um AVC. Uma noite, veio um ser e falou: ‘A Vera já foi. Em dois dias ela sai do físico’. Nunca tinha tido nada tão claro. Contei para minha mãe e Dois dias depois a mulher morreu. Chega a um ponto tão horroroso que, se alguém vai para o hospital, já sei se sai ou não. Aliás, hospital é um dos lugares a que não posso ir. Cemitério, de jeito nenhum – sempre que vou, volto acompanhado".

Maurício Casagrande, de 31 anos, administrador e engenheiro eletricista especializado na área de telecomunicações. Já psicografou duas vezes. Ateu.
"Aos 15 anos, comecei a acordar à noite e ver Espíritos rodeando a minha cama. Eram figuras grotescas, machucadas, que faziam ameaças. Eu chorava muito. Por causa das crises, perdi o ano na escola e passei a tomar calmantes. Achavam que eu estava doida, mas eu tinha certeza do que via. Graças a um médico Espírita, não fui parar num hospital psiquiátrico. Comecei a entender que O QUE CHAMAMOS DE SOBRENATURAL não era incomum NEM ASSUSTADOR. Hoje, Reservo uma ou duas horas por semana para psicografar um livro. Vou ao computador, o Espírito senta ao meu lado e começa a ditar".

Regina Braga, de 52 anos, secretária-executiva. Católica, começou a seguir o espiritismo aos 17 anos.
"Começou depois que voltei do Japão, em 2001. Um dia, a TV ligou de madrugada, Passando a nota de falecimento do Mário Covas. Por 3 meses, acordei naquela hora. depois, comecei a ver sombras embaixo da porta e roupas flutuando. pensei que tinha um problema psiquiátrico. Essa descrença é o pior: seus olhos presenciam algo e sua mente não quer aceitar. Outra vez, no trabalho, a tia de minha assistente ligou para saber se sua irmã, no hospital, passava bem. Eu atendi e ela me disse seu nome: Carmela. Quando contei para minha assistente, ela começou a chorar: sua tia Carmela tinha morrido havia 4 anos. como foi que eu adivinhei o nome da tia dela?"

Emerson Ogata, 31 anos, cabeleireiro, procurou ajuda na doutrina espírita.
"No início, eu tinha medo. durante os pesadelos, me esforçava para acordar e gritar. quando Meu marido acordava, tudo sumia. Um dia lembrei-me de uma prece. Saí do corpo e fui conversar com os espíritos. Virou um exercício comum. Às vezes, vem uns que querem me assustar, mostram a língua, xingam. Nesse momento, eu falo: ‘fora daqui’. Mas muitas vezes eles vêm para conversar. Já aconteceu de funcionários entrarem na minha sala quando eu respondia em voz alta. É como se fossem grandes amigos. Em 2005, meu filho mais velho foi sequestrado. Ficou 53 dias em cativeiro e a melhor coisa que aconteceu foi ter contato com espíritos. A primeira coisa que ouvi foi ‘Tenha fé, seu filho vai voltar’. Todos os dias eu tinha esse estímulo. Depois do 35o dia, as pessoas me ligavam para dizer que ele estava morto. Nessas horas, eu ouvia: ‘Seu filho está vivo, fique calma’. as vozes estavam certas. Não tem dinheiro que pague esse apoio."

Margareth Pummer, 48 anos, advogada e gerente de departamento de qualidade e meio ambiente. Segue a doutrina espírita há 17 anos e hoje é médium.

Para saber mais
Epilepsia: Da Antiguidade ao Segundo Milênio
Elza Yacubian, Lemos Editorial, 2000.
www.pesquisapsi.com
Site do grupo de pesquisa InterPsi, da PUC-SP.
www.hcnet.usp.br/ipq/revista
Revista de Psiquiatria Clínica.

O que diz o espiritismo

quinta-feira, 13 de agosto de 2009

A Física Quântica e o Espiritismo.

O Físico Amit Goswami escreveu um livro onde defende a reencarnação o livro é: A Física da Alma a Física quântica vem pouco a pouco dando novas provas que demonstra que, às revelações que os espíritos fizeram a Kardec no Livro dos Espíritos são conhecimentos de vanguarda.
Acompanhe as descobertas da Física e sua comparação com, as respostas que estão impressas no Livro dos espíritos desde 18 de abril de 1857(primeira edição).
A mecânica quântica usa o acaso quântico para chegar a leis determinísticas, mas a influência da mente humana como co-participante do experimento, e não como mero observador, gera um grande fator complicador nas experiências. Até que ponto nós temos o poder de influenciar os eventos quânticos? E quando não influenciamos, quem ou o que influencia?

Questão 23 - Que é o Espírito?
R:- "O princípio inteligente do Universo".
a) - Qual a natureza íntima do Espírito?
R: - "Não é fácil analisar o Espírito com a vossa linguagem. Para vós, ele nada é por não ser palpável. Para nós, entretanto, é alguma coisa.
"Tanto é assim, que os físicos teóricos postulam a existência de uma "partícula", que seria a partícula "fundamental", que ainda não foi encontrada, mas a qual o Premio Nobel da física, Leon Lederman, denomina como a "partícula divina". Partícula essa decisiva, pois é ela que determina a massa das restantes, bem como a coesão dada pela gravidade dos 90% do universo ainda desconhecido.

30 - A matéria é formada de um só ou de muitos elementos?
R: "De um só elemento primitivo. Os corpos que considerais simples não são verdadeiros elementos, são transformações da matéria primitiva. (supercordas)

79. Visto que há dois elementos gerais no Universo: o elemento inteligente e o elemento material poder-se-á dizer que os Espíritos são formados do elemento inteligente, como os corpos inertes o são do elemento material?
R: "Evidentemente. Os Espíritos são a individualização do princípio inteligente, como os corpos são a individualização do princípio material" A época e o modo dessa formação pé que são desconhecidas.
A Teoria quântica das Supercordas.
Vem de encontro à existência de uma "partícula divina consciência" no final da escala das partículas subatômicas, é a teoria das supercordas. Essa teoria foi melhorada e é defendida por um dos físicos teóricos mais respeitados da atualidade Edward Witten, professor do Institute for Advanced Study em Princeton, EUA.
De maneira bastante simples e resumida, a teoria das supercordas postula que os quarks, mais ínfima partícula subatômica conhecida até o momento, estariam ligados entre si por "supercordas" que, de acordo com sua vibração, dariam a "tonalidade" específica ao núcleo atômico a que pertencem, dando assim as qualidades físico-químicas da partícula em questão.
Querer imaginá-las é como tentar conceber um ponto matemático: é impossível, por enquanto. Além disso, são inimaginavelmente pequenas. Para termos uma idéia: o planeta Terra é dez a vinte ordens grandeza menor do que o universo, e o núcleo atômico é dez a vinte ordens de grandeza menor do que a Terra. Pois bem, uma supercorda é dez a vinte ordens menores do que o núcleo atômico.
O que diz o Livro dos Espíritos

Questão 64. Vimos que o Espírito e a matéria são dois elementos constitutivos do Universo. O princípio vital será um terceiro?
"É, sem dúvida, um dos elementos necessários à constituição do Universo, mas que também tem sua origem na matéria universal modificada. É, para vós, um elemento, como o oxigênio e o hidrogênio, que, entretanto, não são elementos primitivos, pois que tudo isso deriva de um só princípio."
Mas, vamos deixar claro que os Físicos e muito menos a Física quântica, não esta interessada em provar que a Doutrina Espírita esta certa ou errada, a Física apenas busca resposta para suas pesquisas.
O que estou fazendo é um paralelo, entre o que, a Física esta descobrindo, com o que os espíritos já tinham revelado a Kardec, a fim que os Espíritas e também os não Espíritas percebam que o Livro dos Espíritos não é apenas um repositório de informações a serviço da Didática Espírita.
Na verdade o que a Física quântica vem revelar, os espíritas por todo o mundo já tinha conhecimento, não estou desmerecendo a Física, pois Kardec em A Gênese item 16 afirma: O Espiritismo e a Ciência se completam reciprocamente; a Ciência, sem o Espiritismo, se acha na impossibilidade de explicar certos fenômenos só pelas leis da matéria; ao espiritismo sem a Ciência faltaria apoio e comprovação.
Mas para não sobrecarregar você de informações e dar tempo para digerir estas que você acabou de ler vou finalizar com um resumo da entrevista (para a TVE) do Físico nuclear indiano AMIT GOSWAMI.
Considerado um importante cientista da atualidade ele tem instigado os meios acadêmicos com sua busca de uma ponte entre a ciência e a espiritualidade.
Amit Goswami vive nos Estados Unidos. É PHD em física quântica e professor titular de física da Universidade de Oregon.

Resposta a respeito da Reencarnação
A questão da reencarnação, provavelmente, é a pergunta mais radical que pode ser feita. E é impressionante que a Física Quântica nos permita dar uma resposta afirmativa. Eu mesmo fiquei tão surpreso quanto qualquer um, com isto. No início, quando me perguntavam isso, eu me recusava a discutir.
Mas então, eu acordei de um sonho, e basicamente, o sonho me dizia eu ouvi isso no sonho: "O Livro Tibetano dos Mortos está certo e seu trabalho é provar".
Após acordar desse sonho, eu passei a encarar reencarnação com seriedade. Basicamente, o problema com a reencarnação é este: o corpo físico morre, e o que resta? Se a consciência é a base do ser, vem a idéia de que o que, resta é a consciência. As pessoas são fundamentalmente incomodadas por perguntas como "o que acontecerá quando eu morrer?". E se a nova Física puder responder essas perguntas, a despeito da importância da Psicologia transpessoal, e da Psicologia junguiana. "Finalmente, a Ciência pode ajudar a entender essa pergunta".
E se pudermos dizer a ela: "Faz sentido fazer essa pergunta, e você pode fazer algo para ajudar você com o que acontecerá após a morte".
Não seria um progresso maravilhoso.
Agora imagine se ele tivesse lido a obra de Kardec? No futuro os pesquisadores ficarão surpresos como o pouco caso que a ciência atual fez do Espiritismo.

Psicologia e Universo Quântico.

Author: Alux.
Leia a introdução do novo livro de Adenáuer Novaes, Psicologia e Universo Quântico. Um livro que trata do Universo como algo que recebe a contribuição da mente humana, sem a qual nada faz sentido. Neste livro o leitor se descobre participante ativo na construção do Universo à sua volta.
Desde que Max Planck publicou, em 1900, as leis sobre a radiação térmica e Niels Bohr afirmou que era impossível usar, num mesmo fenômeno físico, uma descrição no tempo e no espaço das leis de conservação de quantidade de movimento e de energia, o Universo deixou de ser o mesmo. Abriu-se a mente humana para a percepção de possibilidades múltiplas de compreensão da Realidade, exigindo total reestruturação de conceitos. Não adiantaram as tentativas de Albert Einstein de enquadrar ou limitar o Universo conhecido a um princípio único, pois a mente humana queria expandir-se para além dos limites estabelecidos. A lógica mecanicista estava com seus dias contados. A dissidência havida nos primórdios da Física Quântica era apenas uma das inúmeras divergências existentes na Ciência, que está longe de ser uma unanimidade.

Semelhante mudança de paradigma ocorreu décadas antes, em 1857, com o advento do Espiritismo, enquanto conhecimento que afirma as leis que regem os destinos humanos após a morte do corpo físico. Outro mundo se percebia, englobando a realidade material. Espiritismo e Física Quântica são duas grandes revelações científicas que contribuíram para o avanço do Espírito em sua ascensão infinita. Adiante, veremos esses dois conhecimentos com mais detalhes.

Definitivamente, a mente do observador foi inserida nos processos físicos, desagradando interpretações contrárias. Essa inserção não foi forçada nem ocorreu como alternativa de interpretação, mas por imposição do próprio fenômeno. O ser humano passava a se perceber como participante ativo do Universo e não apenas observador passivo do que lhe ocorre. Isso o obrigou a rever sua visão de mundo, de realidade e a sua concepção a respeito de Deus.

O mais neófito dos físicos quânticos sabia que não encontraria a unidade última da matéria, por se tratar de uma abstração, mas que alcançaria seus rastros, passíveis de identificar a natureza das coisas. Os físicos quânticos não imaginaram, porém, que se depararia com outro universo: o fantástico e imprevisível mundo micro atômico. Descobriram um universo dentro de outro, funcionando com princípios inalcançáveis e paradigmas distintos.

Os significativos avanços proporcionados pela Física Quântica não se limitaram ao laser, aos computadores e ao uso, muitas vezes inadequado e inconsequente, da energia nuclear, mas, principalmente, alcançaram uma nova visão de mundo e a quebra de importantes paradigmas clássicos. Teorias novas a respeito da vida, do Universo e da realidade foram surgindo, proporcionando uma grande abertura à mente humana para compreensão de sua origem, de seu destino, bem como de sua complexa estrutura.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

Déjà vu ou Emancipação da Alma? Eis a questão.

Você já viu uma pessoa pela primeira vez e pensou que a conhecesse de algum lugar? Ao conversar com alguém, percebeu que já havia falado exatamente as mesmas palavras? Isso é o Déjà vu.
Déjà vu também não é uma visão do futuro, uma vez que o fenômeno ocorre somente em momentos exatos, e jamais em situações anteriores.
Na verdade, a sensação é causada por um estado do cérebro, por fatores neuroquímicos. Os especialistas afirmam que o déjà vu é uma experiência baseada na memória e que os centros de memória do cérebro são os responsáveis pelo fenômeno
O estudioso suíço Arthur Funkhouser sugere que há várias "experiências déjà" e afirma que, para estudar melhor o fenômeno, é preciso perceber as nuances entre as experiências.
O déjà vu está associado à epilepsia do lobo temporal. Aparentemente, ele pode ocorrer antes de um ataque epiléptico. Pessoas que sofrem ataque epiléptico desse tipo podem vivenciar déjà vu durante o ataque propriamente dito ou nos momentos entre as convulsões.
Vários psicanalistas atribuem o déjà vu à simples fantasia ou realização do desejo, enquanto alguns psiquiatras dizem que é causado por uma combinação errônea no cérebro, fazendo o cérebro confundir o presente com o passado. Muitos parapsicólogos acreditam que ele está relacionado a uma experiência de vida passada. Obviamente, é preciso investigar mais.
Os especialistas reagem contra a limitação do "vu", que restringiria ao mundo do que pode ser "visto", e já soltaram por aí formas paralelas que fariam referência mais específica aos vários tipos de situação: "déjà vécu" ("já vivido"), "déjà lu" ("já lido"), "déjà entendu" ("já ouvido"), "déjà visité" ("já visitado") - o que pode um dia acarretar um "déjà mangé" ("já comido") ou um "déjà bu" ("já bebido").
Sinto e analiso com tantas contradições existentes dou meu parecer Espiritista, Certo? Émile Boirac, filósofo, cientista e esperantista francês, profundamente interessado em pesquisas na área da parapsicologia, deu o nome, em 1876, a este fenômeno curioso que durante anos foi considerado como “Emancipação da Alma” sendo uma reminiscência de vidas passadas, prova segundo alguns, da existência de reencarnação.

Na codificação do Espiritismo em 1857, era chamada de "emancipação da Alma", então pergunto como ficaria a premonição? Ver o próprio corpo deitado, ou uma foto de 80 anos atrás e descrever com detalhes que naquele local existe uma casa, e a foto foi tirada na Alemanha, e quem observa tem apenas 20 anos e reside no Brasil? Onde se encaixa o Déjà vu neste caso? Claro! Em nada! Ou vamos partir para o alguém que afirma que a Tataravó, passa para a Bisavó, essa passa para Avó da sua Tataravó, que passa para sua Bisavó, que passa para sua Avó, que passa para sua mãe, e essa passa para você, através da hipófise que fica centralizada no córtice do cérebro? Será que foi esquecido que as células vão dissipando-se aos poucos e vão sofrendo alterações, renovações e recuperações constantes? Atribuirmos ao subconsciente determinadas coisas até podemos, pois têm seus fundamentos, porém, sempre tive muita precaução a determinadas obras do maravilhoso subconsciente. Mas como explicar uma pessoa ir a Foz de Iguaçu, reconhecer a sua atual esposa, e ambos afirmarem que já se conheciam antes e já foram casados? Até hoje espero a resposta de um Psicólogo que sempre evita, e o casal é seu vizinho. É claro que esteja ligado a reencarnação e a lembranças de vidas passadas. Muitas colocações são em suma apenas serventias para essas teorias, porém, não são alicerçadas, eis o porque tais declarações não são confiáveis? Porque são teóricas, e de teorias bastam às ficções.

Emancipação da Alma: O corpo estando adormecido, os Espíritos quebram suas cadeias de carne para investigarem o passado ou o futuro, aquele que engendra a simpatia na Terra não é outra coisa senão o fato de nos sentirmos bem ao despertar, pois estávamos com aqueles com quem nos apraz e ter passado oito ou nove horas de felicidade ou prazer, e de mesma sorte se explica também as simpatias espontâneas e antipatias que sentimos por alguém, porque as conhecemos desta vida ou de outra, o que soa estranho demais por antipatia: “não conheço, jamais vi, nada me fez, mas não gostei dele(a)”.

O sonho, é a lembrança que o Espírito viu durante o sono; mas observe que nem sempre lembra-se daquilo que sonhou, porque não tem a nossa alma todo o seu desenvolvimento; frequentemente não nos resta mais do que a lembrança da perturbação que acompanha a sua partida e a sua volta, a que se junta a lembrança do que fez ou do que o preocupa no estado de vigília. “Os maus Espíritos também se servem dos sonhos para atormentar as almas fracas e pusilânimes”.

Premonição: é quando você antecipadamente prevê um acontecimento, um exemplo disso foi quando eu morava no Andaraí RJ, a menina adorava ir a escola, ela tinha cinco aninhos, e naquele dia ela não queria ir para a escola dizendo que aconteceria algo muito ruim, mas a Mãe pensou que era uma artimanha dela. Na esquina da Rua Gastão Penalva com a Rua Leopoldo, houve uma colisão entre uma Kombi e um Fusca que foram de encontro as duas onde ambas faleceram, a empregada da casa nos contou que a menina havia previsto, e não queria ir para a escola onde descreveu antecipadamente o ocorrido, pode-se considerar uma lembrança do Espírito por escolha de suas provas.

Então indago aos Sábios Déjà-vu-logos: Como explicam isto?
Estava eu numa festa numa roda de amigos e me veio tais lembranças, daqui a pouco chegará o nosso parceiro Jorge Lira, e de repente ele chega, num instante vi alguém com uma garrafa de cerveja na mão e quando foi servir ao convidado lembrei a cena do copo caindo e batendo na mureta da varanda e ferindo a sua filhinha, infelizmente não deu tempo de gritar ou me por na frente dela, foi em fração de segundos. (Este fato me trouxe uma culpa terrível, pois, achava que podia ter intervindo naquele momento, mas a competência da equipe Médica foi extraordinária, senão ela estaria morta em razão do corte ter sido no pescoço onde atingiu veias).

Um forte abraço, cheio de Paz e Luz.